A Real Tapada de Mafra foi criada em 1747 com o objectivo de proporcionar um adequado envolvimento ao Monumento, de constituir um espaço de recreio venatório do Rei e da sua corte e ainda de fornecer lenha e outros produtos ao Convento.
Com uma área
de 1200 hectares, a Real Tapada de Mafra era rodeada por um muro de alvenaria
de pedra e cal, com uma extensão de 21 Km.
A Tapada foi dividida em três partes
separadas por dois muros construídos em 1828, estando actualmente a primeira,
com 360 hectares, sob administração militar.
Desde o século XVIII até à Implantação
da República, a Real Tapada de Mafra foi local privilegiado de lazer e de caça
dos monarcas portugueses, sendo contudo, nos reinados de D. Luís (1861-1899) e
de D. Carlos (1899-1908) que a Tapada conheceu o seu período áureo como parque
de caça.
Com a implantação
da República passou a designar-se Tapada Nacional de Mafra (TNM),
sendo utilizada fundamentalmente para o exercício da caça e para actos
protocolares.
A partir de 1941 foi submetida ao
regime florestal total, sob tutela da Direcção-Geral dos Serviços Florestais e
Aquícolas, passando a ser gerida numa perspectiva mais ambiental.
Em 1993 a TNM foi concessionada à
Empresa Nacional de Desenvolvimento Agrícola e Cinegético (ENDAC), uma
sociedade de capital exclusivamente público na dependência do Ministério da
Agricultura.
A partir de 1998 é criada uma
Cooperativa de Interesse Público para aproveitamento dos recursos da TNM, com o
Estado a deter posição maioritária no seu capital social, em parceria com a
Câmara Municipal de Mafra e entidades privadas
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